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ABPM ONLINE – Boletim Informativo ABPM 713

Nº 713 - MARÇO DE 2021

VENTUROLI É NOVA ASSOCIADA ABAF

A empresa Cruzetas e Madeiras Venturoli Ltda. é nova associada da ABAF – Associação das Empresas de Base Florestal. Desde 1988, a Venturoli oferece aos seus clientes todo o tipo de peças produzidas com eucalipto e pinus cultivados, beneficiadas e tratadas, para a construção civil, cercas e estruturas pré-fabricadas para o setor rural, cruzetas e dormentes para linhas elétricas e férreas. Atende – em todo o Nordeste – o mercado de varejo e o de empresas, construtoras, hotéis, engenheiros e arquitetos.

“Acreditamos que essa parceria irá gerar bons frutos. Trabalho em grupo é muito produtivo e contar com uma representação tão atuante e abrangente como a da ABAF criará muitas oportunidades. Agradecemos o convite, nos associarmos à ABAF é uma grande satisfação”, declarou Maíra Venturoli, representante da área comercial da empresa.

Localizada em Camaçari (BA), numa área de 38.000m² (sendo 3.000m² de área coberta com estrutura dividida em administrativo, produção e estoque), a Venturoli também possui 650 hectares de floresta de eucalipto plantada na Bahia. A empresa utiliza um moderno processo industrial na preparação e tratamento da madeira cultivada, empregando máquinas e equipamentos de alta tecnologia e atendendo às normas técnicas e ambientais.

“Somos especializados no aparelhamento e beneficiamento de madeiras e temos o propósito de oferecer uma alternativa sustentável, economicamente viável e complementar em relação a outros materiais construtivos como o concreto, o aço e o vidro, entre outros. Assim, oferecemos uma alternativa construtiva inovadora em madeira renovável com qualidade e durabilidade, buscando a satisfação dos clientes, respeitando o meio ambiente e contribuindo para o bem-estar da comunidade”, completa Maíra.

A Venturoli compromete-se com a melhoria contínua do seu processo de produção. As análises dos preservativos e materiais tratados são efetuadas em laboratório próprio, onde executam testes de concentração do produto preservante, penetração, balanceamento, quantidade do produto absorvido pela madeira, resíduos hidrossolúveis e outros.

Certificação

Empresas tradicionais no setor de tratamento de madeira estão apostando em dar ainda mais garantias ao consumidor para ampliar o consumo desses produtos no Brasil. Por meio da certificação obtida com o Programa de Autorregulamentação – Qualitrat é possível comprovar a qualidade e a legalidade ao consumidor da madeira preservada. A iniciativa é desenvolvida pela Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM) em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Instituto Totum. Segundo o presidente da Associação, Gonzalo Lopez, o programa foi criado para que o setor pudesse ter um padrão para a qualidade, tanto dos produtos, como a comprovação de legalidade da empresa de seus associados.

Quem acredita na importância da regulação do mercado para uma maior padronização é a empresa Venturoli. “Com a certificação, o cliente final sabe quem efetivamente seguiu todas as regras e cumpriu a legislação vigente”, comenta Maíra Venturoli.

Ela acredita que a certificação é muito importante para demonstrar ao cliente final a posição da empresa no compromisso com a qualidade. A representante da Venturoli salienta ainda que passar pelo processo do Qualitrat também trouxe outros benefícios para a empresa, como rever a organização interna e a área de documentação, além de outros rituais que não são visíveis aos olhos do consumidor, mas que são essenciais para o resultado final.

De acordo com Fernando Lopes, presidente do Instituto Totum, responsável pela gestão e auditoria do programa, a certificação considera critérios de habilitação e idoneidade jurídica, gestão da qualidade de processos, gestão ambiental, regularidade social, trabalhista, gestão de saúde e segurança, além de compromissos éticos e de responsabilidade social.

Na avaliação do presidente da ABPM, este é apenas o começo de um processo sem volta no campo da certificação. “Cada vez mais o mercado vai exigir comprovação de qualidade e compromisso com a legalidade. O objetivo é ampliar a participação das empresas associadas, para que o setor dê mais segurança ao mercado e, consequentemente, aos consumidores, aumentando o uso de produtos de madeira preservados”, completa Lopez.

Informações: abaf.org.br e nos canais ABAF no Facebook, Instagram, YouTube, Issuu e SoundCloud.

UM NOVO HORIZONTE

Implementação do sistema wood frame pode revolucionar construção civil brasileira

ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) tem acompanhado todo o processo para a implementação do sistema construtivo wood frame, que utiliza produtos de madeira na construção, no Brasil e liderado o desenvolvimento dessa e de outras frentes sobre o uso do material no setor da construção civil brasileira.

Por ser um modelo construtivo industrializado, que reduz o tempo em canteiro de obras, o sistema wood frame é visto como uma solução para atender parte do déficit habitacional brasileiro. A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2019, a mais recente nesse sentido, mostra que faltam, no país, 7,7 milhões de habitações.

No site oficial da ABIMCI, o presidente, Juliano Vieira de Araujo, afirma que as indústrias da construção e de madeira estão diante de novas oportunidades.

“Estamos diante de um momento para consolidar esse método construtivo eficiente, sustentável e que há décadas vem sendo utilizado em diferentes países do mundo. Os fabricantes de produtos de madeira estão acompanhando essas transformações e se preparam para atender esse novo nicho. Há uma chance real de aumentarmos o consumo per capita de madeira no mercado interno”, afirma.

O wood frame se apresenta como uma oportunidade para o setor industrial madeireiro no mercado interno, já que inúmeros produtos podem fazer parte do projeto.

“É um avanço significativo que irá colocar a indústria de produtos de madeira em um novo patamar no mercado da construção, incentivando a inovação e a possibilidade de financiamento de construções nesse sistema”, acredita o presidente da associação.

A norma técnica brasileira para o sistema construtivo wood frame esteve aberta para consulta pública no site da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) até o dia 24 de fevereiro. Os resultados ainda não foram divulgados. Para o coordenador da Comissão de Estudo, o engenheiro civil Euclesio Manoel Finatti, tratou-se de um momento importante para o setor da construção civil.

“A construção civil está dando mais um passo para o seu desenvolvimento no país. Na consulta pública, foi possível avaliar esse trabalho feito por mais de 200 pessoas”, afirma.

Com a participação de muitos interessados no tema, a Comissão contou com a contribuição de profissionais que se dividiram em quatro grupos de trabalhos: materiais, projetos, execução e desempenho. O objetivo foi envolver construtores, fornecedores, universidades, laboratórios, agente financiador, entre outros, para definir uma norma adequada à realidade brasileira.

A ABNT NBR 16936 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002) com a participação do Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-31), este último sob gestão da ABIMCI.

FIMMA E MOVELSUL

As duas principais feiras do setor moveleiro no Brasil – Fimma e Movelsul – estão unindo forças e terão suas próximas edições no mesmo período, integrando toda cadeia de madeira e móveis, de 14 a 17 de março de 2022, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). A decisão, inédita na história das feiras, responde ao momento de excepcionalidade e oferece uma nova data alinhada ao calendário mundial de eventos do setor. A definição foi anunciada pelos presidentes de suas entidades promotoras, a MOVERGS (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) e o SINDMÓVEIS (Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves). Com a Movelsul já agendada para março de 2022, a data oferece também uma janela de oportunidades para o expositor da Fimma dentro do calendário mundial de eventos. Juntas, as feiras vão reunir em um mesmo espaço toda a cadeia produtiva: máquinas, tecnologia, design, serviços, insumos, acessórios e Ferramentas – chegando ao fabricante de móveis e varejo nacional e internacional. Não se trata de uma fusão, mas de duas feiras importantes para o setor moveleiro mundial sendo realizadas na mesma data e local, numa decisão pontual que responde ao momento de excepcionalidade. A realização concomitante de Fimma e Movelsul resultará em mais de 400 expositores.

FIMMA E MOVELSUL

Contra a maré, indústria de madeira mostrou crescimento durante a pandemia, com números superiores aos de anos anteriores

Com as florestas mais produtivas do mundo, o Brasil conta com grandes áreas de plantações de árvores como eucalipto, pinus, acácia, cedro australiano, teca, entre outras. Como uma das matérias-primas mais utilizadas no mundo, o setor traz boas possibilidades para o segmento madeireiro nacional.

Segundo dados da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), por exemplo, essa indústria tem hoje uma participação de 7% no PIB (Produto Interno Bruto) industrial, com destaque para produtos como pisos, painéis de madeira, papel, celulose, madeira serrada e carvão vegetal.

Além de todo esse bom momento vivido pelas indústrias, a diminuição da pressão sobre as florestas nativas, a rentabilidade e o grande potencial de geração de emprego e renda fazem dos polos florestais o sustentáculo para um novo e promissor segmento econômico no Brasil.

E tais vantagens já têm sido utilizadas por gestões municipais e estaduais no país, seja na reforma ou construção de pontes, prédios públicos ou até mesmo em conhecidos cartões-postais de diversas regiões brasileiras.

A cidade de Timbó e a região de Santa Catarina são conhecidas no Brasil inteiro por sua grande produtividade de madeira, seja ela tratada ou serrada, com grande mercado interno e externo. “As lixeiras foram desenvolvidas para receber lixo orgânico e materiais recicláveis sem interferer nas paisagens rurais do município, graças à sua arquitetura em madeira, que preserva os cenários bucólicos. Elas não agridem a paisagem e têm tudo a ver com a cidade de Timbó. A prefeitura tem trabalhado para trazer materiais renováveis e que não tragam malefícios para nossa amada cidade”, explicou Waldemar Gebauer.

De acordo com a prefeitura de Timbó, a aquisição das lixeiras faz parte do programa de investimentos do SAMAE que visa modernizar e ampliar os pontos de coletas do município. Nesta primeira etapa do programa, o executivo municipal investiu cerca de R$ 54 mil durante as obras, que duraram cerca de um mês. As lixeiras medem 3,5 x 1,5 m (metro), são feitas de eucalipto tratado, cobertas com telhas portuguesas, e foram adquiridas por intermédio de uma parceria com o CIMVI (Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí).

VEM AÍ