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NORMAS TÉCNICAS E PROGRAMA DE AUTORREGULAMENTAÇÃO DO SETOR DE MADEIRA TRATADA FORAM DESTAQUES DA PALESTRA DO PRESIDENTE DA ABPM

03 de dezembro de 2013

Hoje (3ª feira), Flávio C. Geraldo, presidente da Associação Brasileira dos Preservadores de Madeira, fez a sua apresentação no Simpósio Madeira&Construção, que está acontecendo no CIETEP (Curitiba, PR). Em primeiro lugar, Geraldo abordou a importância das normas técnicas para a consolidação de mercados. “Até o início de 2013, o setor da construção civil não tinha parâmetros para a utilização da madeira tratada. Porém, em janeiro, depois de vários anos de trabalho da entidade, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou a norma NBR 16143 – Preservação de Madeiras – Sistema de categorias de uso, que oferece ao mercado construtor orientações claras para escolha de produtos e processos de tratamento em função da espécie da madeira a ser utilizada e da condição de usos a que será submetida. Além de o setor construtivo poder contar com uma importante ferramenta para melhor orientação do uso da madeira tratada , o mais importante é que a norma oferece condições para que tais produtos tenham garantia de qualidade e desempenho, diferencial altamente relevante ao consumidor final.

O segundo tópico que mereceu destaque do executivo, foi o programa de autorregulamentação do setor, batizado de Qualitrat, implementado em abril do ano passado. Concebido com o apoio do Instituto Totum e contando com os serviços do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) como entidade auditora, o QUALITRAT, cuja adesão é voluntária, nasceu para garantir a aquisição de produtos com a retaguarda da qualidade e da legalidade. A partir do momento em que uma usina de tratamento de madeira passa pela rigorosa auditoria do IPT, que analisa critérios divididos em cinco categorias — habilitação e idoneidade jurídica; gestão da qualidade nos processos; gestão ambiental; regularidade social, trabalhista e gestão de saúde e segurança; e ética e responsabilidade social — ela adquire o selo de qualificação que a diferencia como empresa que opera dentro dos rigores da qualidade e da legalidade.

Geraldo finalizou a palestra chamando a atenção para o amadurecimento do setor, traduzido pelo conjunto formado por esses dois pontos: “O Qualitrat foi discutido pela ABPM por uma década até chegar a sua formatação atual, e as normas técnicas levaram cerca de 15 anos desde os primeiros debates até a publicação pela ABNT. Enquanto o Qualitrat atesta a qualidade e a legalidade na produção da madeira tratada pelas usinas de preservação de madeira, as normas garantem a parte técnica”.



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